Autora:
Luciana Medeiros Teixeira
Prefácio:
Paulo César Thomaz (UnB)
“Como um cadáver foi capaz de despertar uma onda de fanatismo e violência e simbolizar o destino de uma nação que ainda não conseguiu sepultar seus mortos? De que maneira podemos refletir sobre os resquícios do período ditatorial através do cruzamento de ficção, história e discurso político nas primeiras décadas do século XXI? Movida pelo interesse na literatura argentina e pelo mistério do roubo do cadáver da ex-primeira dama argentina, Eva Perón, assim como pelas imbricações entre jornalismo, ficção e história, descobri nas páginas de Santa Evita (1996), do escritor e jornalista argentino Tomás Eloy Martínez, uma fonte de estímulo a meus questionamentos.”